O Xeque-Mate dessa sexta-feira entrevistará o ex-árbitro da Fifa, Milton Otaviano dos Santos, 45 anos. No início da carreira dividia seu tempo entre a arbitragem e seu trabalho em repartições, mas após concluir o curso de formação de árbitros da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), ingressou profissionalmente na área. Em seguida entrou para o quadro de arbitragem da CBF. Apitou jogos nacionais, como por exemplo, a Copa do Brasil e os campeonatos brasileiros da série B e C. Entrou para a Fifa especializando-se em assistente e a partir daí começou a trabalhar especificamente como “bandeirinha” da entidade máxima do futebol. Só então vieram os jogos internacionais como Copa América e Libertadores, incluindo amistosos do Brasil.
Milton deu sua opinião e suas impressões sobre diversos assuntos que envolvem o mundo do futebol. Falou desde a falta de apoio por parte do Estado, as tecnologias inseridas no esporte, a vida como árbitro e até a atuação feminina nesse ramo, incluindo a verdade sobre o caso da ex-bandeirinha Ana Paula. Além disso, o ex-árbitro ainda falou sobre alguns assuntos polêmicos, como a regulamentação da famosa paradinha antes da cobrança dos pênaltis: “Defendo a regulamentação dela, mas sem exageros”, comentou Milton. Falou também sobre a falta de respeito por parte dos jogadores e torcedores brasileiros com as mulheres do futebol e a difícil vida de um árbitro devido à não regulamentação da profissão e das baixas remunerações. “Quem menos ganha no futebol é o árbitro. Não dá pra viver só de arbitragem, pois não temos carteira assinada nem salário fixo”, desabafou Milton.
Ele também respondeu perguntas sobre os prós e os contras das inserções de tecnologias auxiliando os árbitros nas partidas de futebol. Disse que “o monitor fora do campo tira a autoridade do árbitro” e que “acrescentar mais árbitros no jogo é beneficio para o futebol”.
Ele também respondeu perguntas sobre os prós e os contras das inserções de tecnologias auxiliando os árbitros nas partidas de futebol. Disse que “o monitor fora do campo tira a autoridade do árbitro” e que “acrescentar mais árbitros no jogo é beneficio para o futebol”.
Texto: Isabelle Lourenço / Assessoria.
Fotos: Jo Fagner.
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