A festa não duraria muito. Em 1986 Kid anuncia sua saída do grupo devido à extrema pressão de sua gravadora na época. Desde, então, ele dedicou-se a outros projetos como o Kid Vinil e os Heróis do Brasil, projetos musicais solo e passou de atração de programas de TV a apresentador (com passagens pela Cultura e MTV).
Mas Kid Vinil é o tipo do craque que joga nas onze. Hoje além de seus projetos musicais, viaja pelo Brasil inteiro discotecando em festas temáticas 80’s e adentra no campo literário com o lançamento do Almanaque do Rock – Kid Vinil, no qual ele conta a história do rock (nacional e mundial) de maneira bem humorada e dá várias dicas de discos e bandas que são emblemáticas para o estilo.
Na conversa com Ruy Rocha e os estudantes de Comunicação Social da UFRN, Kid Vinil fala sobre a experiência de fazer música nos anos 80; comenta sobre a relação do artista com as gravadoras; cita o Tropicalismo e o projeto mineiro Clube da Esquina como marcos da música nacional; aponta a internet não como futuro, mas como presente da música; lança um olhar crítico sobre a tão falada música independente e solta o verbo quando o assunto é a obrigatoriedade do pagamento de taxa anual à Ordem dos Músicos para manutenção da carteira.
No Xeque- Mate desta sexta (21), às 19h, na TVU, conheça a história do rock sob a perspectiva de quem no mercado fonográfico adotou a postura de “ter como sonho o trabalho, e não somente o sucesso”. Vale a pena conferir!!!
Texto por Carlos Henrique Goes
Pauta por Camila Silveira e Fyllyoe Ytalo
SERVIÇO:
Para saber mais sobre a história do Rock : O Almanaque do Rock – Kid Vinil / Editora Ediouro
http://www.ediouro. com.br/almanaque dorock/