sexta-feira, 18 de junho de 2010

“Vivemos na democracia da burguesia”, afirma Simone Dutra, pré-candidata ao governo do RN pelo PSTU

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Simone Dutra, natural de Campina Grande (PB), mora em Natal desde 1990, onde atua na secretaria estadual de saúde, trabalhando como enfermeira e como servidora municipal em São Gonçalo do Amarante. Profissão esta responsável por seu ingresso na luta sindical, como diretora do SINDSAÚDE, e chegando a ser filiada à Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). Tal organização é resultado da ruptura de vários sindicados e movimentos sociais com a CUT, e tem como principal bandeira a oposição contra as reformas do governo e da burguesia.


Participante nas lutas sindicais, Simone usa dessa filiação para pregar o fortalecimento do serviço público, não havendo a necessidade de uma demanda para o setor privado, justificando que o público deve ser plenamente capaz de atender a todos. Mas para isso, deve-se atribuir às necessidades dos trabalhadores, com melhores salários e condições de trabalho.

  
Ainda destaca que, para ocorrer tal mudança, deve haver uma “sociedade armada” com grande mobilização do público e de voluntários, além de mudança na gestão dos sindicatos, sempre pregando a alternância de poder, adaptação dos dirigentes ao cargo e a constante formação de novos dirigentes.

  
Candidata quatro vezes, (2004 a vice-prefeita com Dario Barbosa; 2006 a Senadora; e 2008 a vereadora), todas sem êxito, Simone ainda diz que “vivemos na democracia da burguesia”. E o Governo Lula teve seu apoio como forma de voto crítico: apoiar para mostrar como ele realmente é. Enfatiza, inclusive, que o atual presidente chegou ao poder com vias burguesas e rebate, quando indagada que se precisa dessas alianças para ter o poder, “não existe isso de só chegar ao poder com a burguesia, não precisa dessas alianças.”




Vale conferir esta imperdível entrevista com a pré-candidata do PSTU que relata os reais motivos do rompimento com a CUT, a atual situação dos sindicatos e as divergências entre o socialismo pregado e o capitalismo que segundo Simone “não está aí para resolver os problemas da humanidade, apenas de uma parcela dela.”.

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