O jornalismo, a princípio, surgiu como uma ferramenta de divulgação de informação à sociedade. Por isso mesmo, os profissionais da área são considerados formadores de opinião, e com isso devem, acima de tudo, primar pela informação correta,bem apurada e de interesse geral, para que não seja ferida a ética no trabalho.
Baseado nisso, o interesse próprio de pessoas ligadas ao jornalismo não pode, em hipótese alguma, interferir no funcionamento do trabalho de um jornalista.
No jornalismo investigativo, no qual o contato com pessoas é mais fortemente percebido, o cuidado com o que é dito deve ser redobrado, sempre pensando na veracidade da informação, atrelada a imagem das pessoas envolvidas, visando não ferir o código de ética da profissão. Por pior que seja, nessa vertente do jornalismo, é muito comum vermos programas sensacionalistas, onde os mais variados absurdos acontecem
sem nenhum senso de ética, por exemplo, é prache vermos um apresentador fazendo papel de justiçeiro, e sem nem mesmo ter provas concretas, acusar pessoas de crimes horrendos, ou até, presenciarmos brincadeiras de mal gosto feitas em cima de casos realmente sérios, onde existem provas concretas e onde o respeito deveria reinar soberano. E tudo isso sempre em nome do Ibope.
O jornalismo investigativo é necessário à sociedade, pois além de informar os crimes acontecidos de forma séria e profissional, vai além e investiga por si só quando o próprio poder público desiste e deixa de lado certas ocorrências por um motivo ou outro. Esse jornalismo sério é o que todos querem ver, e não esse circo que estão armando por aí, achando que nós, telespectadores, leitores ou ouvintes, somos os palhaços.
Por Alexandre Filho