Por Jade Moura
Sabemos que ser professor é
ser um guia, é apontar os caminhos que os alunos deverão seguir com os seus
próprios pés. Mas, como já bem conhecemos isso não é nada fácil. Educar é uma
tarefa árdua que requer muita dedicação e paciência. E cada ano que passa o desafio de lecionar
aumenta.
Questões já conhecidas voltam sempre à tona
para que a partir delas encontremos novas respostas para saber afinal, o que de fato mudou: a escola, o aluno ou o
professor? Por que o modelo de professor tão conhecido não serve mais? Quais são
as verdadeiras competências de um educador moderno?
Essas questões não têm respostas rápidas nem tão
pouco fáceis.
E quando o assunto em destaque é o profissional de
educação ouvimos muito em construtivismo, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade
etc. No entanto, na pratica vigente esses conceitos acabam sendo deixados um
tanto quanto, de lado. O professor, torna-se praticamente um malabarista, tendo
que manter tudo equilibrado em sua volta, lidando não apenas com os problemas
da classe, mas se atentando a todos os possíveis problemas relacionados aos
seus alunos, na esfera familiar e social, e tudo isso muitas vezes sem o devido
apoio da escola, que na maioria das vezes falha não apenas em estrutura, mas em
coordenação. A falta de contato entre o conhecimento escolar e as realidades
sociais é uma constante que inibe o papel da escola enquanto instituição
participante da engrenagem social.
Os atuais educadores enfrentam grandes desafios
todos os dias, a sala de aula muitas vezes pode ser encarada como um campo de
batalha e o professor tem que saber se porta para não perder a luta, estes e
outros desafios como a violência presente nos ambientes escolares de nosso
estado, e no Brasil serão discutidos no Xeque-Mate que receberá a pedagoga, Claudia Santa Rosa, atual diretora do Instituto de Desenvolvimento da Educação.