Foto por Lua Benatto
Na entrevista, a pedagoga conta a história de Ângelo e Augusto nestes 27 anos de vida dos gêmeos. Lembra que com nove meses de nascidos, eles já apresentavam traços nada normais: permaneciam apáticos, não balbuciavam e nem reagiam a estímulos. Tais características fizeram com que Maria Luci procurasse ajuda profissional de um psiquiatra. Mas o diagnóstico dado pelo médico não apontou exatamente a causa do comportamento dos meninos. Só a partir dos quatro anos de idade, após uma verdadeira peregrinação por diversos hospitais do RN e do sudeste do país, os irmãos começaram a receber um tratamento adequado (de acordo com a época, é claro).
Além dos relatos de várias situações ocorridas na trajetória dos dois irmãos, são esclarecidos pontos importantes sobre o distúrbio, como suas características, os inúmeros preconceitos sofridos em decorrência dele e o papel fundamental da escola no processo de amadurecimento dos portadores do autismo. Para Maria Luci, "a família é primordial", ela acredita que a família é o instrumento indispensável para se integrar os autistas no meio social.
Pauta por Gunther Guedes e Vitor Honorio